quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A Síndrome da Respiração Bucal (SRB) e o Transtorno do Déficit de Atenção e hiperatividade (TDAH).

NO MUNDO DA LUA...

Desatenção, Impulsividade, Hiperatividade, Dificuldades emocionais, Dificuldades de relacionamento, Baixo desempenho escolar...
Estamos falando do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)? Pode ser que não! Os respiradores bucais podem ter sintomas parecidos.
Olhem só o que encontrei, pesquisando o assunto...

Profissionais da área de saúde deparam-se, freqüentemente, em seu ambiente de trabalho, com crianças, com queixas de serem hipercinéticos, impulsivos, desatentos, de terem dificuldades para o desempenho escolar. Essas crianças, geralmente, chegam diagnosticadas e até medicadas como portadoras do TDAH. À medida que as avaliamos, percebemos que, na realidade, são Respiradores Bucais mais uma vez confundidos com portadores de TDAH.
Parece-nos oportuno fornecer dados elucidativos que possibilitem uma observação mais detalhada destes pacientes, com objetivo de orientar pais e professores para que possam fazer um correto encaminhamento e, desta forma, diminuir as possibilidades de crianças serem mal diagnosticadas.
A Síndrome da Respiração Bucal – SRB é um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem quando a respiração nasal não consegue ser mantida. As causas poderão ser orgânicas (doenças do trato respiratório, malformações craniofaciais, desvio de septo nasal, entre outros) ou funcionais (hábitos nocivos) alteram funções importantes no organismo (sucção, deglutição, mastigação, respiração e fala).
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH é um conjunto de sinais e sintomas causados por uma imaturidade neurológica, na formação Reticular (no momento da velocidade ideal que ocorre por volta de um ano de idade), localizada no tronco cerebral. Recebeu diversas denominações, ao longo do tempo: Lesão Cerebral Mínima, Disfunção Cerebral Mínima, Síndrome de Criança Hiperativa, Distúrbio Primário de Atenção e Distúrbio do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (DDA/H).
As crianças acometidas por essas duas síndromes podem apresentar dificuldades em algumas áreas da vida como na aprendizagem, nos relacionamentos interpessoais, terem baixa auto-estima, problemas de comportamento, entre outras. Geralmente o problema é percebido quando a criança inicia atividades de aprendizado na escola, pelos professores das primeiras séries, quando o acompanhamento escolar se mostra comprometido.

Crianças que respiram pela boca (RB) durante o sono tendem a ter problemas de ordem comportamental semelhantes àqueles observados em crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

E por quê???
Em função da noite mal dormida e da má oxigenação, o respirador bucal poderá apresentar alterações comportamentais e de integração social, além de dificuldades específicas como na aquisição da linguagem oral e escrita. Alguns especialistas em SRB citam que respirar predominantemente pela boca torna a criança inquieta, demonstrando irritação constante, podendo levá-la a uma inaptidão para atividades físicas e de aprendizagem em virtude de seu desequilíbrio orgânico-postural e muscular.
Nesse contexto, a escola tem um papel importante na identificação dos portadores da SRB. Saber identificar os principais sintomas da respiração bucal é fundamental para o adequado encaminhamento aos profissionais corretos (como Cirurgião Dentista, Médico, Fonoaudiólogo...) e, assim, evitar futuros danos ao desenvolvimento da criança, a fim de que estas sejam tratadas adequadamente.



Respirar com dificuldade é viver no limite, agitado, irritado, ansioso!

O texto acima foi assinado por: Janete França Barbosa – CRFa 0163
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Jornal - O Diário de Penápolis


A Matéria Avatar (Ver publicações de janeiro, do lado direito deste Blog) foi publicada em O Diário de Penápolis no dia 13/01/2010.
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Boa leitura.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

AMOR AO PRÓXIMO E RESPEITO À NATUREZA. LIÇÕES DE AVATAR.




No final de dezembro, estive em Campinas, visitando minha filha. A pedido dela fomos assistir AVATAR. Até então imaginava que seria um filme “bobinho”, recheado de efeitos especiais. Tive uma grande surpresa! É um filme emocionante e condizente com os tempos em que vivemos. Uma estória comovente, baseada nos conflitos entre os interesses financeiros, amor entre os seres vivos e destruição dos recursos naturais. Está achando parecido com o momento em que passamos? Se você também acha que a humanidade precisa rever seus valores em relação ao próximo, em relação à natureza e em relação ao crescimento econômico, vai se identificar com o filme, assim como eu.
Acho que qualquer pessoa, que ligue a TV, tem acompanhado perplexo, os problemas ambientais que estamos vivendo. Destruições sem precedentes! Até o Brasil, que quase não convivia com tragédias, está assolado por enchentes e mortes, destruição de patrimônio histórico e daí por diante... Assisti ao filme justamente quando a 15ª Conferência das Partes (COP 15), realizada pela ONU, chegava ao seu fim (na sexta-feira, 18 de dezembro), com um resultado aquém do esperado. Durante duas semanas, o mundo voltou-se para Copenhague, na expectativa de fechamento de um acordo de redução das emissões de gases agravadores do efeito estufa produzidas pela ação humana. O planeta passa por uma crise ambiental sem precedentes; vivemos um modelo de desenvolvimento ecologicamente predatório e a “tal reunião” mostrou discursos acalorados e muitas promessas, mas não chegou a lugar nenhum! Mesmo tratando-se de uma ficção, quem sabe o longa não serve de exemplo e inspiração para um maior compromisso dos líderes mundiais na COP 16?
Bom, voltando ao filme... A trama conta a história de um fuzileiro naval paraplégico. Ele é enviado para uma missão especial em Pandora, um planeta dotado de florestas tropicais parecidas com a amazônica. A colônia terráquea lá instalada se ocupa do garimpo de um minério raríssimo e valioso, visto como a solução para a crise energética da Terra. Porém, a extração deste mineral exige a destruição de muitos recursos naturais do planeta e ainda entra em confronto com os humanóides azuis de três metros de altura que habitam Pandora. A cultura destes nativos respeita todas as formas de vida, baseando-se na crença de que todos os seres da natureza fazem parte de uma grande rede de troca de energias. (Valores que os seres humanos parecem ter perdido há algum tempo...)
O filme traz ainda seqüências sedutoras da natureza e dos nativos de Pandora, exibindo suas crenças, paralelamente ao seu relacionamento de perfeito equilíbrio com o meio ambiente e de respeito com ao planeta.
Bom, não vou contar mais nada! Vá e assista! Aproveite para fazer uma auto-avaliação... Eu fiz, e levei um bom “puxão de orelhas”!

O Duilio é um apaixonado pela natureza. Acompanha, decepcionado os acontecimentos mundiais e tenta fazer “a sua parte” para a preservação do meio ambiente.