segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

AMOR AO PRÓXIMO E RESPEITO À NATUREZA. LIÇÕES DE AVATAR.




No final de dezembro, estive em Campinas, visitando minha filha. A pedido dela fomos assistir AVATAR. Até então imaginava que seria um filme “bobinho”, recheado de efeitos especiais. Tive uma grande surpresa! É um filme emocionante e condizente com os tempos em que vivemos. Uma estória comovente, baseada nos conflitos entre os interesses financeiros, amor entre os seres vivos e destruição dos recursos naturais. Está achando parecido com o momento em que passamos? Se você também acha que a humanidade precisa rever seus valores em relação ao próximo, em relação à natureza e em relação ao crescimento econômico, vai se identificar com o filme, assim como eu.
Acho que qualquer pessoa, que ligue a TV, tem acompanhado perplexo, os problemas ambientais que estamos vivendo. Destruições sem precedentes! Até o Brasil, que quase não convivia com tragédias, está assolado por enchentes e mortes, destruição de patrimônio histórico e daí por diante... Assisti ao filme justamente quando a 15ª Conferência das Partes (COP 15), realizada pela ONU, chegava ao seu fim (na sexta-feira, 18 de dezembro), com um resultado aquém do esperado. Durante duas semanas, o mundo voltou-se para Copenhague, na expectativa de fechamento de um acordo de redução das emissões de gases agravadores do efeito estufa produzidas pela ação humana. O planeta passa por uma crise ambiental sem precedentes; vivemos um modelo de desenvolvimento ecologicamente predatório e a “tal reunião” mostrou discursos acalorados e muitas promessas, mas não chegou a lugar nenhum! Mesmo tratando-se de uma ficção, quem sabe o longa não serve de exemplo e inspiração para um maior compromisso dos líderes mundiais na COP 16?
Bom, voltando ao filme... A trama conta a história de um fuzileiro naval paraplégico. Ele é enviado para uma missão especial em Pandora, um planeta dotado de florestas tropicais parecidas com a amazônica. A colônia terráquea lá instalada se ocupa do garimpo de um minério raríssimo e valioso, visto como a solução para a crise energética da Terra. Porém, a extração deste mineral exige a destruição de muitos recursos naturais do planeta e ainda entra em confronto com os humanóides azuis de três metros de altura que habitam Pandora. A cultura destes nativos respeita todas as formas de vida, baseando-se na crença de que todos os seres da natureza fazem parte de uma grande rede de troca de energias. (Valores que os seres humanos parecem ter perdido há algum tempo...)
O filme traz ainda seqüências sedutoras da natureza e dos nativos de Pandora, exibindo suas crenças, paralelamente ao seu relacionamento de perfeito equilíbrio com o meio ambiente e de respeito com ao planeta.
Bom, não vou contar mais nada! Vá e assista! Aproveite para fazer uma auto-avaliação... Eu fiz, e levei um bom “puxão de orelhas”!

O Duilio é um apaixonado pela natureza. Acompanha, decepcionado os acontecimentos mundiais e tenta fazer “a sua parte” para a preservação do meio ambiente.

Um comentário:

  1. Amigo, seu texto está ótimo.A sensação que a gente tem é que a natureza é nossa amiga mais próxima.Amor o próximo implica em amarmos a natureza também!!!
    Adorei.
    beijos.

    ResponderExcluir